O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, diz que sua pasta "não pode mais suportar nenhum ônus, encargo financeiro, por menor que ele seja". Por essa razão, o governo ficará contra a proposta de redução da alíquota do INSS para quem empregar trabalhadores domésticos.
As declarações foram dadas durante entrevIsta ao "Poder e Política", programa da Folha de S. Paulo e Uol.
No projeto que está sendo desenhado no Senado, a ideia preliminar é reduzir o percentual do INSS pago pelo patrão sobre o salário dos empregados, de 12% para 8% ou 9%. A taxa será de 9% se deputados e senadores acrescentarem 1% para cobrir o seguro contra acidentes de trabalho.
Para Garibaldi, o problema geral é o conceito por trás de redução do INSS para quem tem empregados domésticos. Ele diz considerar injusto com os demais brasileiros que não desfrutam desses serviços em suas casas, pois o custo seria compartilhado com todos os cidadãos -o dinheiro teria de sair do caixa do governo.
"Não seria propriamente correto", declara o ministro. "É injusto com a Previdência. Já se fala nos déficits da Previdência com naturalidade, quando não se deveria falar. Deveria se falar com preocupação"
c.news7
Nenhum comentário:
Postar um comentário