quarta-feira, 29 de maio de 2013

O que todo sedentário deveria saber


Antes de tudo, o que é ser sedentário? Segundo o Aurélio, sedentário é a pessoa que se movimenta pouco, em suma, que se exercita pouco. Em uma linguagem mais técnica, pode-se dizer que sedentarismo é a subutilização do corpo humano, cujas funções orgânicas tendem a degenerar com a falta de uso. Isso se observa, por exemplo, quando se retira o gesso de um braço que permaneceu imobilizado por 10 dias e constata-se que houve nele uma atrofia muscular decorrente do desuso. 

Ora, o coração é, também, um músculo que se exercitado não só se desenvolve, como se torna sadio; em contrapartida, a falta de exercício leva a sua degeneração. Da mesma forma, isso ocorre com ossos e ligamentos. O sedentário deveria saber, também, que a falta de exercício físico no dia-a-dia diminui a qualidade de vida. Tal redução é verificada pelo aumento do risco em se ter doenças coronarianas, hipertensão arterial, colesterol alto, diabetes, osteoporose, obesidade, bem como pela falta de ânimo, pelo cansaço excessivo em pequenas atividades cotidianas e pela baixa auto-estima. 




Por outro lado, a prática regular de exercícios físicos, sobretudo supervisionada por um profissional de Educação Física, aumenta a aptidão física e, em conseqüência, reduz sobremaneira o risco de se obter as doenças anteriormente citadas. Além de que, com a prática regular de exercícios físicos, eleva-se a auto-estima, o bem estar, o desempenho acadêmico, bem como melhora as relações interpessoais e o desempenho sexual (para os maiores de 21 anos).

 Em relação à obesidade, ela deve ser encarada como uma enfermidade, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, que remete a outras doenças; por exemplo, diabetes, colesterol alto e hipertensão, de tal sorte que ela não deve ser vista apenas como um problema estético, mas sim como um problema de saúde, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). 



Ademais, cabe ressaltar que nem sempre a obesidade é percebida, visto que há os falsos magros, de modo geral, pessoas sedentárias que parecem magras, mas que na verdade possuem um elevado percentual de gordura corporal. Esses são os casos mais perigosos, pois, por não perceberem que estão obesos, eles, invariavelmente, não se cuidam. Por isso, em caso de dúvida, procure um profissional de Educação física e faça uma avaliação. Atualmente, o número de obesos no Brasil está alcançando percentuais alarmantes. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SEBEM), cerca de 40% da população nacional está obesa, sendo que dessa porcentagem 15% são crianças. Isso decorre, grosso modo, do modo de vida característico do Século XXI, com muito “fast food”, regado a refrigerantes, acompanhado por várias horas de internet, com muito “play station”, muita TV a cabo e pouca atividade física. Além disso, a perspectiva é que esse quadro piore, pois, a cada dia que passa, são inventadas novas tecnologias para auxiliar o homem nos seus afazeres, levando-o, assim, a fazer menos exercícios corporais. 

Desse modo, alguns obesos têm buscado solucionar o problema dos quilinhos a mais por meio das famigeradas dietas. Estas, na maioria dos casos, ajudam na redução do peso corporal; entretanto, quando não orientadas por um nutricionista, podem trazer sérios prejuízos à saúde. Nesse sentido, há a dieta da proteína, só se pode ingerir proteínas; a da lua, a qual só é permitida, em dias de lua cheia, a ingestão de líquidos; a da maçã, come-se apenas essa fruta por 05 dias ; entre outras, que ao invés de trazerem benefícios para a saúde trazem sérios prejuízos, como redução do metabolismo, ulcerações estomacais, anemia, etc. 

O que essas pessoas deveriam saber é que a única forma de emagrecer, saudavelmente, e, também, manter-se magra após isso (o que é mais difícil) é pela combinação de alimentação saudável com atividade física regular. Além disso, há outros que, em vez do binômio alimentação saudável-atividade física, utilizam-se de expedientes mais fáceis, proporcionados pelo avanço da tecnologia médica, como a lipoaspiração e a cirurgia de redução de estômago. 

É verdade que tanto este quanto aquele procedimento cirúrgico surtem efeito em curto prazo; no entanto, ambos são invasivos, agredindo, assim, o corpo. Corre-se, ainda, o risco de falecimento durante tais cirurgias. Além disso, essas operações garantem a redução do peso naquele momento; porém, se a pessoa não se alimentar direito e nem se exercitar regularmente, após a cirurgia, ela irá engordar novamente, constatando-se, desse modo, que o melhor jeito para emagrecer é por intermédio da dupla dieta-exercício. Portanto, todo sedentário deveria saber que o corpo humano foi feito para o movimento, e que a falta desse prejudica a saúde. 

Deveria, ainda, ter o conhecimento de que obesidade é uma enfermidade, que pode ser resolvida pelo binômio alimentação saudável-atividade física.







Ativo.com

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