segunda-feira, 29 de abril de 2013

Macedo elogia esforço de Gaspar nas verbas para o SNS

Macedo elogia esforço de Gaspar nas verbas para o SNS


O ministro da Saúde, Paulo Macedo, elogiou a "solidariedade" do titular da pasta das Finanças, Vítor Gaspar, pelo esforço que tem feito para dotar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) de meios financeiros.


"O ministro da Finanças tem demonstrado uma total solidariedade com a área da saúde e com as outras áreas sociais. Basta lembrar a dotação adicional de 1.500 milhões de euros que a saúde teve", recordou Paulo Macedo. O ministro falava hoje, em Amarante, à margem da inauguração do novo hospital da cidade. Paulo Macedo comentava aos jornalistas a possibilidade de o seu ministério ser obrigado a cortar despesas, no âmbito das medidas que o Governo vai tomar, no Conselho de Ministros de terça-feira, para compensar o facto de terem sido consideradas inconstitucionais algumas normas do Orçamento do Estado deste ano.


 O membro do Governo não confirmou se os cortes serão de 200 milhões de euros em 2013, frisando que a matéria ainda será apreciada pelo Conselho de Ministros. Contudo, o ministro admitiu que a redução da despesa na área que tutela, que não quantificou, passará por "reduzir as margens de empresas de dispositivos clínicos, que têm lucros altíssimos". Para Paulo Macedo, há a preocupação de, face às decisões do Tribunal Constitucional, não "pôr o ónus nos utentes e nos cidadãos", para se "ter a certeza que o SNS continua universal". Por isso, sublinhou haver "a certeza" que "as taxas moderadoras não vão aumentar", para "não afastar as pessoas do SNS". 

"Há um largo consenso sobre ser difícil haver maiores restrições na saúde. Conseguimos racionalizar um conjunto grande de áreas. Temos de encontrar outras áreas de eficiência para não onerar as pessoas", reafirmou. O hospital hoje inaugurado em Amarante, que custou 30 milhões de euros, foi elogiado por Paulo Macedo. O ministro considerou a abertura do equipamento como um sinal de que o Governo, apesar do momento difícil que o país atravessa, continua empenhado na defesa do Serviço Nacional de Saúde e em melhorar os cuidados de saúde prestados à população. Esta nova unidade, que integra o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, está dimensionada para fazer 10.000 cirurgias por ano e responder a 60.000 situações de urgência básica.



 Diário Digital/Lusa

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